Determinantes da oferta e da demanda de tomate no Brasil, de 1994 a 2008
Resumo
Por meio de um modelo de oferta e de demanda, este artigo analisa a produção de tomate no Brasil, considerando as inter-relações dos preços do tomate com os preços dos bens substitutos e
da renda brasileira no período 1994–2008. Atualmente, o Brasil ocupa o sexto lugar no ranking da produção mundial de tomate, com 3 milhões de toneladas ao ano e plantação em 58 mil hectares, sendo que o Estado de São Paulo representa 38% da produção nacional. A estimação das equações de oferta e de demanda faz com que se obtenham elasticidades de preço e dos níveis de produção, além de constituir-se num instrumento de previsão e de análise para os produtores brasileiros. Os resultados da equação de demanda sinalizam que o preço do tomate no varejo é um fator determinante do seu consumo. As variáveis relacionadas ao preço da batata e da cenoura mostraram uma relação negativa com a demanda por tomates, caracterizando-as como bens complementares, enquanto a variável preço da alface apresentou sinal positivo, caracterizando-a como bem substituto. A elasticidade da renda não apresentou sinal positivo, conforme o esperado, possibilitando a suposição de que o aumento de renda proporcione a substituição do produto por outros não relacionados nessa pesquisa.
da renda brasileira no período 1994–2008. Atualmente, o Brasil ocupa o sexto lugar no ranking da produção mundial de tomate, com 3 milhões de toneladas ao ano e plantação em 58 mil hectares, sendo que o Estado de São Paulo representa 38% da produção nacional. A estimação das equações de oferta e de demanda faz com que se obtenham elasticidades de preço e dos níveis de produção, além de constituir-se num instrumento de previsão e de análise para os produtores brasileiros. Os resultados da equação de demanda sinalizam que o preço do tomate no varejo é um fator determinante do seu consumo. As variáveis relacionadas ao preço da batata e da cenoura mostraram uma relação negativa com a demanda por tomates, caracterizando-as como bens complementares, enquanto a variável preço da alface apresentou sinal positivo, caracterizando-a como bem substituto. A elasticidade da renda não apresentou sinal positivo, conforme o esperado, possibilitando a suposição de que o aumento de renda proporcione a substituição do produto por outros não relacionados nessa pesquisa.
Palavras-chave
Agricultura; modelo de oferta e de demanda; bens substitutos
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