Pegada hídrica da produção de cana-de-açúcar no Paraná de 2010 a 2020

Pedro Sbaraini Cordeiro, Simone Moro Manini, Pery Francisco Assis Shikida

Resumo


O objetivo deste trabalho foi estimar as pegadas hídricas verde, azul e cinza da cana-de-açúcar, nas principais mesorregiões produtoras do Paraná, de 2010 a 2020. A metodologia utilizada foi proposta por Hoekstra et al. (2011), com adaptações necessárias para a realidade local. A mesorregião Noroeste Paranaense exibiu os maiores valores para a pegada verde (179,05 m³ Mg-1, em 2010, e 200,26 m³ Mg-1, em 2020). Norte Central e Noroeste Paranaense foram as mesorregiões com os maiores valores médios de pegada azul (47,43 m³ Mg-1 e 46,66 m³ Mg-1, respectivamente). O Noroeste Paranaense apresentou também a maior pegada hídrica cinza, com 12,33 m³ Mg-1, em 2010, e 13,79 m³ Mg-1, em 2020. A mesorregião de maior pegada hídrica média no período foi o Noroeste Paranaense, com 249,3 m³ Mg-1, e a menor pegada média foi a do Norte Pioneiro Paranaense, com 179,35 m³ Mg-1. A média da pegada hídrica total da produção de cana-de-açúcar das mesorregiões paranaenses foi de 206,63 m³ Mg-1.

Palavras-chave


Agronegócio; água; cultura canavieira.

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