Competitividade da indústria brasileira de etanol

João Gonsalo de Moura, Juliana Arouche Costa

Resumo


O etanol tem recebido atenção destacada no decurso do debate a respeito da necessidade de mudança da matriz energética mundial que busca agregar fontes mais limpas e ambientalmente sustentáveis. Entretanto, colocando à parte as vantagens do etanol no contexto de uma matriz energética mais propícia, desde o início da segunda década do século 21 os produtores brasileiros têm enfrentado uma espécie de reestruturação da produção nacional fortemente impulsionada pelo quadro de reconfiguração dos padrões de competitividade. O objetivo deste artigo foi fazer uma análise abreviada sobre a competividade da indústria do etanol no Brasil de 2003 a 2019. O período abarca os fenômenos do lançamento, da expansão e da consolidação dos carros flex fuel no Brasil. A metodologia está ancorada no trabalho de Coutinho & Ferraz (1993a), que propõem uma abordagem da competitividade, com base no uso de indicadores de desempenho, eficiência e capacitação. Os resultados apurados apontam para uma perda de competitividade da indústria brasileira de etanol, sobretudo quando a análise se concentra na segunda metade do período examinado.

Palavras-chave


Biocombustível; cana-de-açúcar; indústria sucroenergética.

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