O agronegócio nas relações comerciais Brasil-Estados Unidos

Marcos Sawaya Jank, Leandro Gilio, Cinthia Cabral Costa, Marco Guimarães

Resumo


Os Estados Unidos e o Brasil figuraram, em 2018, respectivamente, entre os maiores importadores e exportadores de produtos do agronegócio. No entanto, o Brasil respondeu por apenas 3% da demanda norte-americana, participação que decresce desde 2012, em contraposição à evolução positiva da inserção mundial brasileira no mesmo período. Este estudo buscou uma maior compreensão desse quadro, com uma análise descritiva de dados e um mapeamento dos fluxos de comércio e das barreiras comerciais que os produtos do agronegócio brasileiro enfrentam no mercado norte-americano. Os resultados evidenciaram que o Brasil não tem conseguido transpor níveis de proteção tarifária do mercado norte-americano de maneira efetiva, e isso pode estar associado à baixa abertura e ao alto nível de proteção do mercado interno brasileiro, o que dificulta a negociação de acordos preferenciais. Além disso, identifica-se que o Brasil poderia diversificar a pauta exportadora para aquele país, incentivando produtos de crescente demanda. De modo geral, as informações levantadas indicam que o Brasil possui grande potencial para melhorar sua atuação nesse mercado, mas precisa de uma visão mais estratégica para promover uma maior integração comercial.

Palavras-chave


Comércio agrícola; comércio internacional; relação bilateral.

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