Adoção da área de refúgio e manejo de resistência de insetos em milho Bt

Daniela Chaves Resende, Simone Martins Mendes, José Magid Waquil, Jason de Oliveira Duarte, Fabíola Alves Santos

Resumo


A recomendação da tecnologia do milho Bt é acompanhada pela adoção do plantio da área de refúgio como estratégia para o manejo da resistência das espécies-alvo. O não cumprimento dessa recomendação parece ser a principal causa do surgimento de resistência em culturas Bt. Considerando-se o refúgio e o milho Bt como inovações tecnológicas, o objetivo deste trabalho foi verificar o grau de compreensão e de adoção dessa tecnologia pelos produtores rurais brasileiros. Foi aplicado um questionário estruturado a diversos atores do agronegócio do milho no Brasil. O milho Bt apresentou elevado grau de adoção entre os profissionais do agronegócio, principalmente entre produtores que cultivam grandes áreas. O grau de adoção do refúgio, entretanto, mostrou-se ainda baixo, e uma explicação para isso foi o fato de que muitos produtores ainda desconhecem ou não compreendem totalmente a real função associada ao plantio das áreas de refúgio. Sugere-se a realização de trabalhos que divulguem essa informação ao produtor rural, na tentativa de melhorar a adoção do refúgio e garantir sua eficiência como estratégia de manejo de resistência de insetos.

Palavras-chave


difusão tecnológica; manejo integrado de pragas; milho transgênico; percepção de benefícios; Spodoptera frugiperda

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