Competitividade da agroindústria brasileira e negociações tarifárias na Alca

Mauro de Rezende Lopes, Bruno de Souza Pinho

Resumo


O Brasil pode avaliar a sua inserção competitiva nos mercados agroindustriais do Hemisfério, e do mundo, nas negociações da Área de Livre Comércio das Américas (Alca), bem como na Organização Mundial do Comércio (OMC). No passado recente foram analisadas as ofertas de reduções de tarifas, as quais cada país colocou sobre a mesa no âmbito da Alca. O Brasil fez uma oferta inicial, que foi harmonizada com o Mercado Comum do Sul (Mercosul), o qual, por sua vez, apresentou a própria oferta. Se houver uma retomada das negociações, essas deverão iniciar-se a partir de ofertas feitas por todos os países participantes, os quais deverão iniciar um processo de “melhora” de suas ofertas de reduções de tarifas, aqui entendidas como redução mais prematura dos níveis tarifários. Nesse momento, é necessário que o Brasil tenha um conjunto de agroindústrias que possam arcar com uma maior desgravação tarifária, baseado na competitividade das cadeias em tela. Independentemente das negociações, o exercício que se segue tem valor para quaisquer contextos de negociações, porquanto hierarquizar as possíveis concessões tarifárias que o Brasil possa vir a ter de fazer.

Palavras-chave


negociações tarifárias; Alca, Mercosul; OMC; competitividade das cadeias agropecuárias

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